A Igreja tem sido
fundamental no amparo das pessoas que verdadeiramente sofrem. Ela está sempre
perto destas pessoas, com seus trabalhadores incansáveis, homens e mulheres
vocacionados, e também os laicos, que se entregam à vida religiosa para servir
a Deus, cuidando das necessidades do Próximo.
Diante da ternura
de um olhar, é possível sentir a serenidade tomar conta do nosso coração. E
diante de pessoas de boa vontade, a vida se transforma em comunhão e
fraternidade.
Muitas vezes, uma
presença carinhosa e palavras de conforto, podem aliviar o peso do sofrimento
de pessoas que passam pelas necessidades mais básicas na vida; como a
alimentação do corpo físico, e até da alma, com a ausência de um apoio
espiritual.
Um olhar de ternura
é o bastante para que a esperança volte a fazer parte novamente da vida de quem
está sofrendo.
Quem critica a
Igreja, critica porque desconhece o seu trabalho junto aos pobres dos mais
pobres da sociedade. O Governo faz muito, é claro, mas ainda não é o
suficiente. Muitas destas ajudas do Governo chegam aos bairros carentes, mas
não conseguem eliminar a pobreza e a carência, porque além da pobreza material,
ainda há a ausência de suporte preparatório para integrar estas pessoas ao meio
social e fazer com que elas se sintam valorizadas servindo com seu trabalho na
sociedade.
A Igreja é
diferente, porque ela trabalha no contato direto com estas pessoas carentes.
Ela lhes auxilia em suas necessidades, e faz o melhor que pode através de
doações de benfeitores e pessoas comprometidas com o bem, para suprir as
necessidades dos outros.
Um grande número de
religiosos e religiosas, sacerdotes e laicos podem ser encontrados nas
periferias das cidades, levando o socorro às pessoas excluídas do meio social e
da vida pública. E fazem isso como uma escolha livre de vida.
Apoio completamente
às ações da Igreja junto às comunidades carentes, e agradeço tanto a Deus por
ainda termos pessoas dedicadas a fazer o bem, porque é graças a esta forma de
trabalho que milhares de pessoas podem ter acesso a um pouco de dignidade.
Deixo bem claro que
não estou criticando nenhuma forma de política, nenhum partido e nenhum
Governo, mas apenas querendo destacar a grande importância dos religiosos e
laicos que vão até a periferia das periferias, aos pobres dos mais pobres, para
levar-lhes um pouco de conforto e amor.
Cada um tem o
direito de professar a fé em que acredita, tem também o direito de ser até
mesmo ateu por não professar fé nenhuma, mas todos tem a obrigação de
contribuir para o bem comum, de respeitar a vida, e de fazer o melhor que puder
para aliviar os sofrimentos do seu Próximo.
Religião não salva
ninguém, isso é bem verdade, mas ela tem um papel fundamental e de grande
importância na sociedade; o de promover o bem comum, e o de praticar a justiça
social.
Rozilda Euzebio
Costa
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