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Mostrando postagens de 2016

Notas Importantes

Não existe mágoa que o tempo não possa apagar. Não existe mentira que a luz da verdade não possa desvendar.  Todo sentimento abençoado por Deus está destinado a prevalecer.  Todo coração puro, ganha a proteção dos anjos.  Todo palavra sincera faz nascer uma confiança.  Toda esperança firme receberá sua recompensa. N ão se pode jamais calar a voz dos anjos.  Não se pode duvidar de uma ação do destino.  Não se pode desistir de viver.  Jamais se esqueça de cumprir uma promessa.  Jamais permaneça na indiferença de um sentimento.  Jamais diga adeus a um sonho.  Assim como passa o verão, também passará o outono, a primavera e o inverno.  Assim como a noite desaparece aos primeiros raios do sol, também as nuvens tempestuosas se vão com os ventos.  Assim como um coração chora quando termina um amor, também ele se renova quando a alma desperta para um novo amor.  Uma crise existencial não é mais que o encontro de um fato desconhec

Enquanto houver Sol ainda haverá Vida

Enquanto um homem chora ao olhar sua casa destruída por um terremoto, lamentando a perda de seus bens, o outro olha para o céu agradecido. Chora de alegria, por Deus ter lhe salvado a vida.  Estamos vivendo momentos de duras transformações na natureza terrestre. E nestas mudanças, temos visto grandes e incalculáveis sofrimentos.  Muitos homens ganharam novamente a vida em questão de segundos, enquanto outros a perderam na imensidão de escombros, dos incontáveis terremotos. Outros homens partiram em meio às alucinadas enchentes, causadas pelas tempestades descontroladas do tempo. Muitos dizem que estamos vivendo o apocalipse, o “fim do mundo”. Já outros, procuram o significado de todos os acontecimentos nas religiões, nas escrituras assinaladas pelos profetas da antiguidade.  Enquanto isso alguns homens ainda permanecem na cegueira de suas loucuras existenciais. Vivem apegados aos seus bens materiais. Enamoram-se da luxúria extravagante, e do amor pelas aparências f

O Temor do Senhor [Eclesiástico I]

O Temor do Senhor Toda a sabedoria vem do Senhor Deus, ela sempre esteve com ele. Ela existe antes de todos os séculos. Quem pode contar os grãos de areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? Quem pode medir a altura do céu, a extensão da terra, a profundidade do abismo? Quem pode penetrar a sabedoria divina, anterior a tudo? A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, a inteligência prudente existe antes dos séculos! O verbo de Deus nos céus é fonte de sabedoria, seus caminhos são os mandamentos eternos. A quem foi revelada a raiz da sabedoria? Quem pode discernir os seus artifícios? A quem foi mostrada e revelada a ciência da sabedoria? Quem pode compreender a multiplicidade de seus caminhos? Somente o Altíssimo, criador onipotente, rei poderoso e infinitamente temível, Deus dominador, sentado no seu trono; foi ele quem a criou no Espírito Santo, quem a viu, numerada e medida; ele a espargiu em todas as suas obras, sobre toda a carne,

Quem Sou Eu

Quem Sou Eu - Vídeo Poesia Poesia de Rozilda Euzebio Costa Nestes versos poéticos, eu quero a você me apresentar, Bem, eu sou alguém cujo destino, é voar e cantar. Eu não tenho asas em minhas costas, Mas eu estou quase sempre acima das nuvens, Voando em pássaros gigantes de metal, Eles me levam para onde eu tenho que ir. Em todos os lugares que eu chego, Eu me sinto bem recebido e ancorado, Ninhos provisórios me acolhem, Para o meu corpo exausto, descansar sossegado. Alimentam-me e tratam-me com carinho, Dão-me boas-vindas com sorrisos tão felizes! Recebo abraços sinceros, Que fazem eu me sentir amado, Renovando-me as energias, Para o meu trabalho continuar. Bem, eu sou como um passarinho que vive a cantar, Eu canto as minhas músicas com prazer, Para uma multidão de pessoas alegres, Que cantam comigo, conseguindo me acompanhar. Com a minha voz eu canto enredos reais, Canto a vitória, e canto também a solidão, Canto o fim de um gran

Almas Entrelaçadas

Dois destinos e duas existências traçadas, juntos, nas vias que ligam alma e coração. Estes, somos nós. Nós dois, com nossas fantasias. Pela vida unidos, pelo amor imortais, e pela alma inseparáveis. Somos nós. Vivendo a nossa afinidade com os laços eternos de um amor infinito. Somos nós. Dois andarilhos de almas entrelaçadas. Dois construtores em combinação, juntos, construindo sonhos, tecendo as mais belas fantasias, voando e transportando felicidade. Estes, somos nós. Nós dois. Levados por Zéfiro, o irmão Vento, para qualquer lugar ou qualquer direção, onde se clama por amor. Somos nós, viajantes do tempo, duas energias semelhantes e duas forças unidas em ação. Duas almas com cheiro de jasmim. Somos nós. Nós dois. Melodiando a vida, criando acordes, musicando emoções, somos nós. Unidos pelos mistérios de Deus, partes de uma mesma essência, como a água e o peixe, como o céu e as nuvens, como a flor e o fruto, como a borboleta e o casulo.  Não há peixe sem água, não há nu

Eu vi

Texto de, Rozilda Euzebio Costa Eu vi um menino passar correndo, Como quem houvesse a necessidade De chegar depressa em algum lugar. O menino desviava de pessoas e coisas, E tinha uma energia interminável, Corria velozmente rumo ao futuro, Como se tivesse deixado os seus brinquedos por lá. E com toda essa correria, Sem ouvir, e sem dar satisfação a ninguém, A sua vida, aquele menino seguiu vivendo. Esse menino se chamava TEMPO. __ A infância é desbravadora, tem a pressa de conhecer o futuro, é inconstante como o vento, e tem uma alma indomável como o tempo. Eu vi uma mulher que também corria sem distração, Ela desejava ansiosamente vencer o tempo, Andava pela vida tão obstinada e veloz Que, de querer voar, dava a todos a impressão. Queria ultrapassar seus próprios limites! Seus olhos estavam voltados para o futuro, Nele estava também a sua atenção. Em suas mãos, uma pasta com vários papéis, Rascunhos de projetos, e de sonhos em cons

Sinfonia de Inverno

Poesia de, Rozilda Euzebio Costa Olhando esta paisagem alva, nevada e bela, Eu logo penso no frio que domina este lugar... Você viu amor? Um coelho branco acabou de passar! Porém, neste cenário se vê uma comunhão, Há uma sintonia nele acontecendo, É como uma música e seus acordes, Quando se juntam, formam uma linda melodia. Embora, aos nossos olhos não se mostre toda esta conjuntura, Por traz deste espetáculo de cenário, A natureza age com profundo amor em cada criatura! Seja qual for a sua composição, E por mais complexa ou simples que seja, A vida se enche de encanto e de amor por ela. Ah! O inverno... Quem disse que nele não tem paixão? É no inverno que os anjos distribuem muito mais amor, E toda criatura, para esquentar-se, No frio se esquece de suas diferenças. E com uma forte e dominante atração, Vidas frias se abraçam e abrem o coração. Neste instante mágico o milagre acontece, E uma chama viva logo se acende, Uma esplêndida e

O Verão de um Beija-Flor

Poesia by Rozilda Euzebio Costa Que luz é esta, que traz calor, que vem à vida acordar? Que leveza é esta, que até a alma de um beija-flor faz flutuar? Não será o verão que já está chegando meu amor? Sente!  Existe energia mais forte e mais quente? Que faz a vida de lugares frios saltitar de alegria, calorosamente, Que leva a sua luz para brilhar até em corações escuros e frios! Sente este raio luminoso, cálido e envolvente, Tocando de leve o corpo, abraçando a alma, e alcançando a mente! Deixando nela um sentimento de aconchego, E de ser feliz uma vontade ardente. Que força majestosa e imponente, Que leva todo o reino da natureza a despertar! É o verão meu amor! É o verão que acabou de chegar! Deixe esta linda alma, nascida livre, os seus voos voar, Acima de vales, mares, montanhas, e colinas, Deixe que voe, deixe que alegre se vá, Voando em comunhão com o tempo e com a natureza, A favor dos ventos e da magia que existe no ar, Com s

É Primavera!

Poesia de, Rozilda Euzebio Costa Já não estamos na primavera meu doce Coração? Estou sentindo um delicioso aroma de perfume no ar, Inebriante, e envolvente,  Emanando do nosso jardim. E como o céu está lindo! Todo vestido de novas cores! Formou-se lá um arco-íris colorido, É a aliança do nosso amor, Sinta esta nova aura de emoção. Veja! Quantas borboletas voando saltitantes, Dançando ao ritmo harmonioso da melodia da vida! É primavera meu amor! É primavera! Ouça esta sonoridade que forma ondas pelo ar, Passeando por todo o jardim, Pousando suavemente nos ouvidos da natureza! É você cantando amor? Ou é algum outro passarinho feliz? Sinta a esplêndida magia destes instantes. Eu canto, porque é primavera, e ela me inspira a criação. Eu sonho, porque a vida me pede muita fantasia! Eu acredito na vida, porque acreditar nela me torna mais forte. Eu amo, porque o amor é uma energia que constrói para a eternidade! Eu escrevo, porque escrev

Coisas desse mundo

Poesia de, Rozilda Euzebio Costa Estou pensando nas ervas que nascem livres no campo, E nas flores que desabrocham sem a obrigação de serem belas, Eu estou pensando também no jardim de rosas do palácio do rei, E nos trevos que nasceram sozinhos no quintal do servo Sem que ele os tenha plantado. Sim... Eu estou pensando na vida como um todo. E de alguma forma, com tanto pensar, eu estou sentindo certo espanto. Que diferença há entre as flores dos palácios reais, E as flores dos nossos singelos quintais? Que diferença há no ar que por lá o rei e seus súditos respiram, Daquele que eu e outros servos da Terra, estamos a respirar? Estou a pensar, se é menor a dor dos reis de toda a Terra, Do que a dor que eu sinto em meu viver, Do que os meus próprios ais. Eu estou pensando no algodão que fornece a fibra para as vestes do rei, Não seria ele o mesmo algodão que veste o servo que o plantou?! E porquê, aquele que o plantou, veste os fios frágeis

Cenários Sociais

Poesia de, Rozilda Euzebio Costa Diante do vão da desigualdade e da indiferença social, Existem comunidades inteiras de egos elevados, Representando modéstias falsas, e orgulhos exacerbados. Num cenário absurdo, frio de sentimento, e brutal. Existem dois mundos desiguais que se cruzam sem comunhão, Neles, multidões nunca se acenam, e quase nunca se tocam, Estão todos dentro de um panorama de vida real, Vivendo uma existência sem amor, e sem emoção. Diante de uma grande aglomeração de vidas humanas, Existem numerosos contrastes bastante explícitos, De um lado – a abundância, o desperdício, e a esperteza desonesta, E do outro – a doença, a fome, a nudez, e vidas insanas. Nas personagens reais que atuam nas entrelinhas da vida, Existe uma fome que grita eloquente nos pobres desvalidos, Mas ninguém ouve esse grito! Estão todos surdos! Estão todos mergulhados em seus propósitos, em sua própria lida. Existem aqueles que não sabem mais o que é o viver, Eles vegetam no campo árido de se

Cantar

Poesia de, Rozilda Euzebio Costa CANTAR Cantar os sonhos,  A alegria, e a dor, Cantar os segredos da vida, Cantar os enredos, Encantar, e cantar o amor. Da formosura da primavera Fazer uma bela canção! Cantar também a frieza do inverno, A fraqueza do outono, E a leveza do verão. Cantar com força a melodia da esperança, Por harmonia na própria fé, Afinar bem os instrumentos da alma, E cantar,  Cantar com com o coração, Cantar com a alma, Cantar com inocência, como canto de criança... 05.08.2016

A Liberdade do Outono

Enquanto caminhamos de mãos dadas pelas ruas, Tingidas com as cores amarelas e alaranjadas do outono, Vamos libertando da árvore da nossa vida, As nossas cálidas e amareladas lembranças, Um cenário tingido por um tempo, Que não voltará nunca mais, Recordações que, de certa forma, Foram importantes em nossas vidas, São nossos retalhos de momentos vividos, São memórias minhas, e são memórias tuas. Sem impor força ou qualquer resistência, As folhas frágeis e amareladas do outono, Aceitam a liberdade a elas imposta, Frágeis, deixam-se levar ao sabor dos ventos, Depois, vão pousando lentamente na terra, Deixando-se adormecer placidamente, Fazendo com ela uma comunhão, Terra e folha, juntas, em comum transformação. Como essas folhas, são as nossas lembranças,  Elas vão se libertando espontaneamente, Para adormecerem caudalosamente, Em algum canto da nossa existência. Lá, no cais do porto, nas orlas de um mar azul turquesa, Um barco ancorad

Busca

Eu busco algo incompreendido, Que talvez nem exista neste mundo, Mas, se existe,  Está escondido em algum lugar do tempo. Eu sinto um grande vazio, Que desestrutura o meu coração. Eu sigo caminhando a longos passos, Quase suspenso, pelas cordas da ilusão. Estou perdido em meus devaneios,  Em confusos e vagos pensamentos, Nas estreitas linhas da minha vida. Rodopio, pelos ventos da inconsistência. Meu olhar está sempre muito distante,  Comprido, muito extenso, Com uma fome terrível de horizonte. Eu sigo a procura de algo desconhecido, Mas que, me parece tão necessário, Quanto o próprio ar que eu respiro. Eu busco um grito, que vem de longe, Que me chama, ecoando por todos os cantos, Clamando, um sentimento de urgência. Eu busco esta confusa manifestação,  Que não me apresenta nada concreto, Mas apenas, uma inconsistência. Eu o busco, na solidão dos meus dias, Nas fadigas dos meus delírios, Nos espaços ocultos do meu ser,  Que, amarg