Serenidade

By Rozilda Euzebio Costa

Quando eu penso em serenidade me vêm em mente tantas coisas simples da vida! 

Eis alguns exemplos:

• Sentir o frescor de um jardim cristalizado pelos orvalhos da madrugada

• Caminhar descalço sobre uma grama fresquinha

• Sentir o perfume das flores da laranjeira

• Dar um mergulho em um córrego de águas límpidas, no qual se pode ver os peixinhos passeando de um lado para o outro sobre pequenas pedrinhas coloridas ao fundo.

• Subir numa árvore, colher uma fruta madura e comer

• Caminhar sobre uma trilha dentro de uma reserva florestal, respirando ar puro e ouvindo apenas o som do conjunto da natureza (árvores que balançam num vai e vêm ao sabor dos ventos, pássaros diversos a cantar com suas melodias maravilhosas, borboletas esvoaçantes que vão de uma planta a outra batendo suas asinhas num voo livre e descontraído, som das cigarras, com seus apitos meio estridentes, mas sem ferir os ouvidos humanos, som das formigas, com suas fileiras organizadas a caminhar sobre as folhas secas caídas no chão da floresta...)

• O Som da cachoeira solitária no meio da floresta, desaguando suas cascatas prateadas sobre belas formações rochosas.

E muitas outras coisas que não se encontra para comprar nos mercados da vida, porque são coisas que nenhum homem pode construir.