Após a vida terrena, a nossa vida continuará existindo.
A experiência de
vida terrena é apenas uma estação pela qual passa o nosso espírito em suas
incontáveis existências.
Do outro lado desta
vida, existe ainda a vida. A vida continua! E sabe de uma coisa, ela continua
ainda mais verdadeira, mais real do que nunca.
Dizer que a vida se
encerra com a morte do corpo é pregar algo inconcebível, algo irreal, porque na
verdade quando alguém morre, seu espírito apenas traslada para um modo de vida
diferente, ele nunca perde as memórias das coisas que tenha vivido na Terra e
que lhe foram de grande importância. Ele não perde a sua essência íntima e
única.
Veja bem o exemplo
da água; a água não se extingue para sempre quando evapora e desaparece diante
dos nossos olhos, ela apenas muda de condição existencial! Ao evaporar, ela é
levada para a atmosfera, para formar nuvens de chuva, para então novamente
voltar a Terra em seu ciclo constante de vida.
A nossa vida também
é assim! Não termina quando morre o corpo, não se extingue para sempre, porque ao
morrer, nós apenas mudamos de condição existencial. Nós passamos a existir em
um plano material de vida diferente deste, o nosso espírito vestirá um corpo
mais sutil, menos pesado, ou seja; apenas mudamos nossa condição física.
Os nossos
sentimentos continuarão em nossa mente eterna, juntamente com as memórias do
que, para nós, foi de grande importância durante o nosso viver nesta Terra. E
tão logo nos seja possível, nós reencontraremos todas aquelas pessoas que
marcaram profundamente os nossos sentimentos nesta vida, ou que já são
familiares ao nosso espírito, pessoas a quem amamos com a força da nossa alma.
O nosso sopro de
vida espiritual é um sopro eterno, é um sopro vital que está ligado a Deus, à Fonte
Central que nos criou e nos alimenta de vida plena e eterna. Nós sempre
existimos, e sempre vamos existir. Basta observar os nossos sentimentos de
eternidade. Basta buscar em nossas memórias estes sentimentos.
Quando éramos
crianças, e até uma certa idade juvenil, nós acreditávamos que viveríamos para
sempre, e nem passava pela nossa cabeça essa coisa do "fim da vida",
e era assim porque não conhecíamos o "medo". É o medo que nos faz
sentir que a vida tem um fim, que do outro lado do véu desta vida, a vida não
continua. É apenas o medo que nos paralisa diante do pensamento de eternidade,
porque ao crescermos nós nos deparamos com muitos desafios, convivemos com
pessoas incrédulas e sem fé, experimentamos diversos obstáculos, e lutamos
arduamente para construir os nossos sonhos. Ao longo da experiência de vida na
Terra, nós vamos ficando cansados da luta diária, e tudo isso vai nos deixando
medrosos, cegos e incrédulos. Então começamos a acreditar que não existe mais
vida depois desta vida.
A água é um bom
exemplo para nós na questão da mudança de condição existencial, porque ela não
deixa de ser água e nem perde a sua essência quando é transformada em gelo, ou
quando evapora no ar, ela continua existindo, e continua sendo água,
independente da forma que ela tenha tomado.
***
Levo dentro de mim
este sentimento de eternidade, e sei que sempre vou estar com aquelas pessoas
que eu amo, não importa de que lado do véu eu esteja vivendo, se do lado
terreno, ou se do lado espiritual. O amor não conhece fronteiras físicas.
Rozilda Euzebio
Costa
28.12.2014
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