Texto sem título, By Rozilda Euzebio Costa

*Imagem da internet

Texto sem título

By Rozilda Euzebio Costa

 

Não podemos perder a esperança de ver a humanidade vivendo na paz, e praticando a paz. Hoje as coisas estão bastante turbulentas. Os ânimos humanos estão agitados.

Muitos corações pedem justiça com a razão, se esquecendo de que a razão nem sempre é o bastante, porque, a mais forte vingança é o perdão das ofensas. Violência atrai violência. Desamor atrai desamor.

Retribuir o mal com o mal é um caminho que leva a destruição total, até não haver mais ninguém para lutar e para derrotar.

A guerra derrota a vida em todos os sentidos. Derrota a vida de quem batalha, e a vida de quem só quer viver em paz.

Na busca por justiça, não serão somente pessoas entrando em guerra contra pessoas, não serão somente nações entrando em guerra contra nações, mas serão vidas inteiras se perdendo, a natureza que vai morrendo junto, o planeta Terra que vai definhando...

Cada um possui um senso de justiça, mas este senso de justiça não pode ir contra a vida, porque a vida é um sopro divino e sagrado. Mesmo tendo um milhão de razões justas para isso, ninguém tem o direito de tirar a vida de uma pessoa. Ha de se encontrar outros caminhos para solucionar conflitos. Ha de se promover outros meios mais sensíveis e humanos para promover a paz.

Deus deu o poder da linguagem ao homem, para que este pudesse se confraternizar com seus semelhantes, não para fazer guerras. Não para destruir vidas.

Há um texto bíblico no livro de Mateus, que diz o seguinte:

“Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. (Mateus 24:7-13)”

Não é preciso blasfemar contra estas profecias, nem virar o rosto para toda a verdade que está diante de nossos olhos, porque isso não vai mudar as coisas. Encarar os fatos reais que estão aí, diante dos nossos olhos talvez nos fará conscientizar-se sobre a realidade atual em que vivemos. Só quem sabe a profundidade de uma dor é quem a tem, é quem a sofre.

Quem ainda está vivendo em uma aparente tranquilidade, porque nenhuma dor o atingiu, ou nenhuma catástrofe o atingiu, não deve se sentir privilegiado, mas antes, deve procurar ajudar da melhor forma possível o seu próximo que sofre, sabendo-se que, a qualquer momento, poderá provar de um sofrimento sem medida, porque quem vive neste mundo, vive sujeito as intempéries da vida que se apresenta no dia a dia. Quem vive neste mundo, já vive sob os efeitos físicos e não físicos de uma vida terrena carregada de surpresas, pois a cada dia que se acorda pela manhã, já se acorda para um dia novo e desconhecido.

De todas as coisas mais puras que se pode encontrar neste mundo, estão o amor e o perdão. Seguindo estes dois caminhos, fica mais fácil atravessar os grandes desertos da vida.