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Sonhos

Nem todos os dias são tristes, e nem todos os dias são alegres. Eis que vivemos numa gangorra que, ora nos deixa para baixo, ora para cima, no entanto, todas estas coisas são necessárias para que compreendamos o real valor da vida, para que conheçamos o poder que o equilíbrio nos traz.

Todos nós sofremos por algum motivo, e é bem sabido que não existe sofrimento menor ou maior, que cada sofrimento é medido pelos sentimentos daqueles que os sentem. É por isso que não podemos dizer que sofremos mais que os outros. Cada um tem a sua própria medida de sofrer.

Olhando mais para fora que para dentro do nosso coração, se torna mais fácil descobrir soluções que diminuirão as nossas dores e as nossas angústias, porque é olhando para fora que temos uma visão mais ampla da vida, das nossas reais necessidades e deveres, e das coisas que realmente precisamos.

Por mais que nos esforcemos para compreender o nosso destino e as barreiras que encontramos pelo nosso caminho, ainda mais confusa se torna a nossa mente, e o nosso coração sofre muito mais, porque existem coisas que não possuem explicações lógicas, só se aprende vivendo as experiências.

Alguns dizem que “é muito fácil realizar sonhos, e que nada é impossível, basta querer e lutar pra conseguir”, porém, ninguém nunca viu um elefante voar, ou um peixe andar fora d’água! Isso porque, elefantes não nasceram pra voar, e peixes não nasceram pra viverem fora d’água! Temos que ter em mente que alguns sonhos que às vezes desejamos, nós não fomos feitos para vivê-los ou realiza-los! São impedimentos naturais da vida, impedimentos dos quais nós já nascemos com eles, e nada vai mudar isso, nem mesmo a nossa maior força de vontade.

É preciso que tenhamos a coragem de admitir certas “barreiras naturais”, certos “impedimentos de ordem natural”, porque a partir do momento que reconhecemos as nossas reais limitações, passamos a ter a consciência do que temos condições de realizar, e do que jamais teremos. É a partir deste ponto de aceitação que vamos adaptando os velhos sonhos, e idealizando novos dentro das nossas possibilidades.

Um dia o homem sonhou em voar, desejou voar, mas ele não tinha asas, esse era o seu impedimento natural, sabia que jamais conseguiria fazer nascerem asas em suas costas. Então ele pensou, estudou hipóteses, e percebeu que, poderia sim, voar, não com asas próprias, porque jamais as teria, mas com as asas de sua imaginação. O homem então pensou, pensou, e criou o avião. É assim que vamos criando nossos sonhos, os adaptando dentro da nossa realidade.


Rozilda Euzebio Costa

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